A Disney enfrenta um dilema ético-moral em suas produções: apoiar ou não a diversidade. Reconhecida por suas histórias mágicas de princesas brancas que se apaixonam por príncipes encantados (brancos), a “fábrica de sonhos” tem tentado incluir personagens diversos em suas produções. Depois de permitir um beijo gay em um de seus desenhos e incluir um personagem homossexual no live-action de “A Bela e a Fera”, a empresa, por medo de boicote, vetou a cena de beijo homoafetivo do filme “Descendentes 2”, produção que ainda não estreou no Brasil. O filme, que reúne diversos vilões em uma ilha é inspirado no livro-título da trama, que, na literatura, narra a cena de carícias entre os homens que até chegou a ser rodada, mas não veiculada. Embora não tenha se pronunciado sobre o assunto, a Disney teme novos boicotes à transmissão de suas produções, a exemplo do que aconteceu com A Bela e a Fera que teve sua exibição vetada em alguns países e cinemas no mundo.
