Pelo menos 16 cidades do Brasil organizaram atos referentes à morte de João Antônio Donati, jovem gay de 18 anos que foi assassinado na última quarta-feira (10), em Inhumas, Goiás.
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A reivindicação é de que João não seja apenas mais um na estatística e que a homofobia e a transfobia sejam criminalizadas – e não tratadas muitas vezes como crime passional.
Em São Paulo, cerca de mil pessoas participou nesse sábado (13) do ato. A concentração ocorreu às 18h no Largo do Arouche, seguiu pela rua Augusta e finalizou na Avenida Paulista, em frente ao prédio do Escritório Regional da Presidência da República do Brasil
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Ativistas, candidatos, sindicalistas e integrantes de movimentos sociais se concentraram, acenderam velas e discursaram ao público, sobretudo sobre a importância da criminalização da homofobia e de se votar em candidatos com propostas ao público LGBT.
Durante o percurso, eles lembraram e repudiaram a atitude do restaurante Sukiya, cujo funcionário agrediu um casal de namorados gays por terem dado um beijo.
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Faixas tais como "Somos todos João Donati", "Vamos gritar até que alguém nos ouça", "João Donati presente. Punição aos responsáveis por sua morte. Abaixo a homofobia!" foram erguidas. Travestis, mulheres transexuais e homens transexuais também participaram e levaram cartazes com assassinatos de pessoas trans.
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