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Com personagens gays, seriado “Ugly Betty” estréia hoje no SBT

Quem não se lembra da novela mexicana "Betty, a feia" exibida pela Rede TV!, no Brasil? Pois é, agora todo mundo poderá conferir a partir de hoje no canal do Silvio Santos a adaptação norte-americana, "Ugly Betty". Por aqui ela será exibida após a novela Pantanal, por volta das 22h30. O seriado será transmitido às quartas-feiras.

A versão da "belíssima" Betty é produzida pela atriz Salma Hayek (do filme Frida Kahlo), que comprou os direitos autorais da versão original, "Yo soy Betty La Fea", de Fernando Gaitán. Na história norte-americana há dois personagens gays e até uma mulher transexual na trama.

A história tem o seu ponto de partida quando Betty Soares sai em busca de um emprego e acaba parando na revista fashion, MODE.  Por conta de sua feiúra é que consegue o emprego para ser assistente do editor da revista Daniel, interpretado pelo gatíssimo Eric Mabius. O pai do personagem acredita que com ela o filho mulherengo não se envolverá.

A partir daí Betty começa a passar por uma série de situações humilhantes. A começar pelo seu chefe, que decide testá-la até fazer com que a moça peça demissão. Além disso, digamos que Betty não é muito ligada a moda e suas vestimentas destoam do seu ambiente de trabalho. A moça é praticamente desdenhada por todos e nesse local fashionista há personagens impagáveis.

Entre eles, Marc St. James, o assessor pra lá de pintosa que, nessa primeira temporada da série vive o drama de se assumir gay a sua mãe e sempre cria namoradas fictícias para a mesma. A atriz Vanessa Willians vive Wilhelmina Slater, uma das editoras pra lá de diabólica e sua grande missão é sabotar o trabalho de Daniel. No caso, ela faz a típica mal amada e amarga que toda empresa tem.

Fora do núcleo da revista há os parentes de Betty que também são peças fundamentais para a trama. Ignácio, o pai de Betty, é o típico chefe de família com pouca autoridade e caricato. Hilda, a sua irmã, vive criticando a moça por achar que ela é explorada por Daniel. A personagem dá vida ao estereótipo da garota de bairro e mãe solteira, que adora uma cerveja e um barraco.

O grande destaque vai para o sobrinho de Betty, Justin, o único que apóia e admira o trabalho de Betty. Seu personagem retrata um pré-adolescente gay e completamente afeminado. Tais características serão motivos de brigas entre os seus pais e comentários de terceiros. Porém, vale ressaltar que a abordagem da série é extremamente madura quanto a isso.

Enfim, nota-se que este seriado é um prato cheio de dramas e comédias. Temas como imigrantes em Nova Iorque (a família Soares é de hondurenhos), a homossexualidade na maturidade e na adolescência, a aparência no mundo da moda e a transexualidade. No final da primeira temporada surge o irmão de Daniel, que agora é uma mulher transexual e volta disposta a assumir o cargo do irmão.

A série deu tão certo nos Estados Unidos que já ganhou 32 prêmios, entre eles o Emmy e o Globo de Ouro. No SBT você irá acompanhar a primeira temporada, mas se for assinante de TV a cabo pode acompanhar a segunda fase pelo canal Sony, que exibe a série as quartas-feiras às 21h. Programa incrível!

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