O comissário europeu de Justiça e Liberdades, Jacques Barrot, disse que a situação jurídica dos casais do mesmo sexo reconhecida por alguns países deve se estender a todos os Estados e países membros da União Européia.
Barrot afirmou que por conta da resolução que permite a livre circulçação dos cidadãos pelos países membros, o mesmo deveria ocorrer com os matrimônios entre pessoas do mesmo sexo. Durante conferência, disse que não é possível levar para tribunal os 14 países da UE que não reconhecem as uniões civis entre homossexuais.
Jacques Barrot revelou estar desapontado por conta de apenas 60% das leis tiradas em bloco, terem sido aplicadas. Ele destaca a Espanha e a chama de "filha da União Européia" por ter aplicado 85% do que foi concluido no que diz respeito às leis as minorias. Além da Espanha ele destaca também Portugal, Finlandia e Chipre.
Na outra ponta, entre os países que não respeitam os direitos homoafetivos, ele aponta Aústria, Estônia, Eslovênia e a Eslovaquia (antiga República Tcheca) que aplicaram menos de 60%. Como solução para realidades tão dispares, Barrot anunciou a criação de um texto com recomendações e exemplos a todos os países membros da União Européia.