Henry Hung Chang, um artista nascido e criado em Taiwan, está reinterpretando histórias de sua infância através de uma lente queer, abordando questões de identidade e problemas sociais contemporâneos. Crescendo em um templo fundado por seus avós, Henry se sentia intrigado pelas fábulas que permeavam sua educação religiosa rígida. Agora, residindo em Brooklyn, Nova Iorque, ele cria desenhos detalhados com lápis, que são enriquecidos com aquarelas e tintas gouache. Suas obras, que se destacam pela suavidade das cores e texturas, estão repletas de mensagens ocultas e motivos culturais que refletem sua herança e história pessoal.
Os personagens em suas pinturas frequentemente aparecem usando máscaras, simbolizando uma variedade de divindades e representando as mudanças e desafios da vida cotidiana. O trabalho de Henry não apenas se fundamenta em símbolos e mitos, mas também explora a complexa história política de Taiwan sob uma perspectiva queer. Ao reinterpretar os contos folclóricos de sua juventude, ele reflete sobre como essas histórias influenciam a maneira como navegamos pelo mundo atual. “O mito é uma linguagem. Ele forma a base da compreensão da realidade de cada um”, afirma Henry, ressaltando a importância da narrativa na construção da identidade e da cultura nas comunidades LGBTQ+.
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