A coleção “Plato’s Atlantis” de Alexander McQueen, apresentada na primavera de 2010, se tornou um marco na história da moda. Com uma estética que mescla arte digital e o clássico corte de alta-costura que McQueen sempre primou, a apresentação foi uma verdadeira revolução. O evento, que contou com a participação da icônica modelo Karlie Kloss e teve como trilha sonora a estreia de “Bad Romance” de Lady Gaga, foi transmitido ao vivo e rapidamente ganhou notoriedade, rompendo as barreiras da internet na época.
As reações à coleção foram intensas e variadas. Sarah Mower, da Vogue, destacou que “cada vestido era uma obra de arte gerada por computador, cruzada com a assinatura de corte de alta-costura de McQueen.” Suzy Menkes, do New York Times, descreveu os sapatos como “criações monstruosas, com saltos em forma de garras que se estendiam de plataformas em forma de caranguejo.” A Daily Mail também se impressionou com a coleção, comentando sobre as barras de tecidos vibrantes que lembravam peitorais de anfíbios e as barras de tecido que pareciam penas.
Mark Holgate, da Vogue, considerou a coleção como “uma das melhores de McQueen em anos,” enquanto o portal DSCENE aplaudiu o espetáculo, apontando que era um passo significativo na nova consciência ecológica de McQueen, refletindo uma previsão apocalíptica sobre a derrocada ecológica do mundo e a mutação da humanidade.
“Plato’s Atlantis” não foi apenas um desfile de moda; foi uma declaração artística e um chamado à reflexão sobre o futuro do nosso planeta. A coleção continua a influenciar e inspirar designers e amantes da moda ao redor do mundo, especialmente dentro da comunidade LGBT, que frequentemente encontra na moda uma forma de expressão e resistência. A visão de McQueen, marcada por sua ousadia e inovação, permanece viva e relevante, desafiando as normas da moda enquanto cria um espaço para a criatividade e a individualidade.
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