Os compositores Abigail Barlow e Emily Bear, responsáveis pela trilha sonora de “Moana 2”, compartilham suas experiências e influências durante o processo criativo da nova animação da Disney. Durante o período em que Barlow estava em Los Angeles e Bear em turnê com Beyoncé, as duas se reuniram virtualmente para compor músicas que capturassem a essência do novo filme. A proximidade de Bear com a icônica artista trouxe uma nova perspectiva ao trabalho, especialmente ao compor uma canção poderosa para a personagem Matangi, que é interpretada por Awhimai Fraser.
“Moana 2” já se destaca nas bilheteiras, acumulando mais de 717 milhões de dólares em receita global desde seu lançamento em 27 de novembro de 2024. O filme, que explora a cultura havaiana, conta com vozes de grandes nomes como Dwayne “The Rock” Johnson e Nicole Scherzinger. Barlow e Bear contribuíram com pelo menos oito músicas para a trilha sonora, incluindo “Can I Get a Chee Hoo?”, um número animado interpretado por Johnson.
A colaboração entre Barlow e Bear é marcada por uma sintonia especial, onde cada uma traz suas experiências e inspirações pessoais. Barlow, natural de Birmingham, Alabama, começou sua carreira em teatro musical desde jovem, enquanto Bear, de Rockford, Illinois, sempre teve a música como parte essencial de sua vida. As duas se conheceram há cerca de seis anos e rapidamente se tornaram amigas e parceiras criativas.
Na composição de “Beyond”, uma canção que expressa desejo e anseio, Barlow e Bear enfrentaram o desafio de substituir uma música que já estava no filme por algo que realmente se encaixasse na narrativa. Essa flexibilidade e adaptação durante o processo criativo foram essenciais para seu sucesso.
As compositoras enfatizam a importância do trabalho em equipe e da colaboração em projetos de grande escala como “Moana 2”. Elas compartilham que aprenderam com uma equipe experiente e talentosa, que já havia trabalhado no primeiro filme, e que sentir-se respeitadas nesse ambiente foi um grande privilégio.
Barlow e Bear também refletem sobre a magia da música no teatro e no cinema, afirmando que quando a música é bem feita, ela tem o poder de tocar as pessoas e quebrar barreiras. A conexão que sentem ao ver as reações das crianças assistindo ao filme é uma das maiores recompensas de seu trabalho, reafirmando por que fazem o que fazem. Com sua abordagem inovadora e sensível, elas estão não apenas criando músicas, mas também construindo memórias e experiências significativas para o público, especialmente para a comunidade LGBT, que busca representatividade e narrativas autênticas em produções contemporâneas.
