No dia 2 de fevereiro de 2025, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) começou a apagar as referências ao termo LGBT de seu site, seguindo uma ordem do então presidente Donald Trump que reafirmou a existência de apenas dois gêneros: masculino e feminino. Essa mudança não só exclui termos associados à comunidade lésbica, gay, bissexual e transgênero, mas também remove quaisquer símbolos, como a bandeira LGBT, de plataformas oficiais.
Além disso, o novo regulamento estipula que os banheiros nas agências de saúde devem ser utilizados de acordo com o gênero biológico dos indivíduos, o que levanta preocupações sobre a inclusão e o bem-estar de pessoas não conformes com as normas de gênero. Essa decisão foi recebida com críticas, pois muitos especialistas em saúde pública, incluindo Jennifer Nuzzo, diretora do Centro de Pandemia da Escola de Saúde Pública da Universidade Brown, alertaram que essa abordagem pode comprometer décadas de programas que atendem necessidades de populações marginalizadas.
A implementação dessa política foi vista como uma resposta a pressões conservadoras que se opõem a programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e pode ter um impacto significativo na saúde e na segurança de comunidades vulneráveis nos Estados Unidos. A exclusão de referências à diversidade de gênero e sexualidade não apenas marginaliza a comunidade LGBT, mas também prejudica iniciativas que buscam garantir acesso igualitário a serviços de saúde para todos os cidadãos. Este movimento reflete um retrocesso nas conquistas de direitos civis e humanos, levantando preocupações sobre o futuro da inclusão e aceitação de todas as identidades de gênero e orientações sexuais na sociedade.
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