A ideologia de gênero está se tornando cada vez mais prevalente nas escolas públicas dos Estados Unidos, com pelo menos 16 estados adotando políticas que obrigam professores a ensinar conceitos relacionados a essa ideologia. A ideologia de gênero substitui lições factuais e neutras sobre o sexo biológico por conceitos como ‘identidade de gênero’ e ‘sexo atribuído ao nascer’. Além disso, há uma crescente resistência por parte dos pais em relação a essa abordagem, mas as campanhas em favor da ideologia de gênero continuam a se espalhar por todo o país. Este contexto é preocupante, especialmente considerando que as diagnósticas de disforia de gênero entre menores aumentaram substancialmente nos últimos anos.
A ideologia de gênero, que se baseia na noção de que a percepção interna de um indivíduo sobre seu gênero pode ser distinta de seu sexo biológico, tem raízes em diversas teorias sociais e feministas. Autores como Judith Butler, famosa por sua obra ‘Gender Trouble’, argumentam que o gênero é uma performance social, o que desvia a atenção do fato de que o sexo é uma característica biológica imutável. Essa perspectiva tem se infiltrado em currículos escolares, onde muitos alunos são expostos a ensinamentos que divergem da biologia básica.
O impacto da ideologia de gênero nas escolas é visível não só no currículo de educação sexual, mas também em outros aspectos do ambiente escolar, como a seleção de livros, políticas de pronome e a abordagem geral dos professores. Em alguns casos, como no Condado de Fairfax, na Virgínia, as autoridades escolares implementaram mudanças nos padrões educacionais que incluem a ideologia de gênero, mesmo diante de forte oposição dos pais.
Essa situação levanta questões sobre a responsabilidade das escolas públicas em refletir os valores da comunidade que servem. Com um número crescente de estados adotando políticas que promovem a ideologia de gênero, é fundamental que os pais e a sociedade em geral se mantenham informados e envolvidos na educação de suas crianças, a fim de garantir que as escolas ofereçam uma educação equilibrada e baseada em evidências, em vez de uma ideologia que pode não representar a realidade biológica.
