No dia 10 de dezembro de 2024, Ebenezer Peegah, defensor dos direitos LGBTQ+ em Gana, foi homenageado pelo Departamento de Estado dos EUA em uma cerimônia que marcou o Dia dos Direitos Humanos. Peegah é o fundador e diretor executivo da Rightify Ghana, uma organização não governamental que luta contra um severo projeto de lei anti-LGBTQ+ que aguarda a decisão do presidente e do Supremo Tribunal do país.
De acordo com a premiação, “Ebenezer Peegah é um defensor dos direitos humanos dedicado e um ativista renomado por seu compromisso inabalável com os direitos de minorias sexuais e de gênero em Gana”. Com mais de uma década de experiência em organização comunitária, Peegah se tornou uma figura central na luta pela igualdade e justiça, documentando e relatando violações de direitos humanos enfrentadas por essas comunidades.
A honraria foi entregue pelo Secretário de Estado Antony Blinken, que destacou o trabalho incansável de Peegah em diversas campanhas de advocacy e sua capacidade de promover os direitos LGBTQ+ por meio de monitoramento da mídia e engajamento. Além disso, ele é reconhecido por suas atividades de empoderamento, que visam fortalecer a resiliência e a união entre grupos marginalizados.
O senador Ben Cardin, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, também se reuniu com Peegah e outros homenageados, elogiando-os como heróis que arriscam suas vidas diariamente para defender a democracia e os direitos humanos.
Melanie Nathan, diretora executiva da African Human Rights Coalition, expressou orgulho por Peegah, ressaltando sua coragem em enfrentar a nova legislação anti-homossexualidade que ainda está pendente. Ela parabenizou Peegah e a Rightify Ghana por sua liderança e dedicação, que são dignas de tal reconhecimento.
A cerimônia de premiação incluiu outros defensores dos direitos humanos de diferentes países, todos elogiados por suas contribuições significativas em ambientes desafiadores. Este reconhecimento é um lembrete da importância da luta por direitos iguais e da necessidade de apoio contínuo às vozes que se levantam contra a opressão, especialmente em contextos onde a criminalização da sexualidade ainda é prevalente.