A relação que temos com a música e a arte é algo dinâmico e que pode mudar ao longo do tempo. Recentemente, fiz uma reflexão sobre como algumas obras que inicialmente não me impressionaram ganharam novos significados e valor em minha vida. Abaixo, compartilho algumas dessas experiências com álbuns que aqueceram meu coração com o passar do tempo.
**Ariana Grande – *eternal sunshine* (2024)**: Inicialmente, eu avaliei o álbum com um 6.4, mas após revisitar suas faixas, percebo que merece um 8.1. Este trabalho se destaca como um dos momentos mais significativos da carreira de Ariana, com letras profundamente pessoais e vocais impressionantes que realmente refletem sua vulnerabilidade. Faixas como “eternal sunshine” e “i wish i hated you” tornaram-se essenciais para mim, especialmente após o lançamento dos novos tracks deluxe que reavivaram meu amor por sua música.
**Mac Miller – *Circles* (2020)**: Eu inicialmente atribuí uma nota 8.0 a este álbum, mas ao revisitá-lo, minha apreciação subiu para 8.9. *Circles* é um testamento da criatividade de Mac e da emoção que ele deixou para seus fãs. As canções “Good News” e “I Can See” capturam a essência de sua luta e beleza, tornando este álbum uma obra-prima que só se torna mais relevante com o tempo.
**Doechii – *Alligator Bites Never Heal* (2024)**: Com uma nota inicial de 7.5, agora vejo este mixtape como uma obra brilhante que merece um 8.4. A voz única e a presença de Doechii foram subestimadas por mim no início. Com faixas como “Denial Is a River” e “Death Roll”, fica claro que ela está apenas começando sua jornada de sucesso.
**The 1975 – *A Brief Inquiry into Online Relationships* (2018)**: Este álbum começou como uma de minhas obras menos favoritas, mas agora, com uma nota elevada de 7.3 para 9.5, tornou-se um marco na minha experiência musical. As temáticas abordadas sobre dependência da internet e suas repercussões sociais ressoam fortemente nos dias de hoje, mostrando como as questões que a banda levantou continuam relevantes.
Em resumo, é perfeitamente normal que nossas opiniões evoluam com o tempo. Eu encorajo todos a revisitar álbuns que podem ter passado despercebidos ou que não tenham sido bem recebidos inicialmente. Essa prática não apenas enriquece nossa relação com a música, mas também reflete nosso crescimento pessoal e como a arte, de fato, é um reflexo das nossas vidas.
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