No último dia 8 de março, durante as celebrações do Dia Internacional da Mulher em Gijón, na Espanha, uma representação única e audaciosa chamada ‘Santina Queer’ desfilou pelas ruas, unindo a luta feminista e as questões de gênero. Este coletivo trans levou uma interpretação moderna da tradicional figura da Virgem de Covadonga, adornada com um manto roxo e uma faixa de arco-íris, simbolizando a diversidade e a inclusão. No manto, estava escrito ‘Contra o fascismo ela nos guia’, ressaltando a importância da resistência contra opressões. Com flores e uma coroa, a figura era carregada por quatro ‘costaleros’ que usavam pasamontanhas rosas, fazendo uma forte conexão com as identidades queer.
A manifestação contou com a participação de cerca de 9.000 pessoas, representando uma ampla gama de vozes e reivindicações por igualdade, com gritos como ‘aqui se respira luta’ e ‘se tocam uma, tocam todas’. O termo ‘Queer’ abrange todas as identidades de gênero e orientações sexuais que fogem da norma heteronormativa, promovendo uma identidade flexível e não binária. Este evento não somente celebrou o Dia Internacional da Mulher, mas também destacou a importância da união entre feminismo e a luta pelos direitos LGBTQIA+, reforçando a necessidade de um espaço seguro e inclusivo para todas as identidades.
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