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“Como ‘Alma do Deserto’ Contribui para a Visibilidade da Comunidade LGBTQIA+ e a Luta por Direitos Civis na Colômbia”

"Como 'Alma do Deserto' Contribui para a Visibilidade da Comunidade LGBTQIA+ e a Luta por Direitos Civis na Colômbia"

"Como 'Alma do Deserto' Contribui para a Visibilidade da Comunidade LGBTQIA+ e a Luta por Direitos Civis na Colômbia"

A aguardada coprodução Brasil-Colômbia, “Alma do Deserto”, que conquistou o prestigioso Queer Lion no 81º Festival de Veneza, finalmente tem sua data de estreia confirmada nos cinemas brasileiros: 30 de janeiro de 2025. O filme narra a inspiradora trajetória de Georgina, uma mulher trans da etnia Wayúu, que enfrenta a luta por seu direito fundamental de ter uma identidade reconhecida. Após sofrer um incêndio criminoso que destrói seus documentos, provocados pela intolerância de vizinhos que não aceitam sua presença, Georgina inicia uma jornada de resiliência e coragem para recuperá-los. Somente com os documentos em mãos, ela poderá exercer direitos civis essenciais, incluindo o direito ao voto nas eleições colombianas.

Dirigido por Mónica Taboada-Tapia, “Alma do Deserto” foi apresentado na Giornate degli Autori, uma das mostras competitivas do Festival de Veneza em 2024, e fez história ao se tornar a primeira produção brasileira a ganhar o prêmio que homenageia o melhor filme com temática LGBTQIA+ no festival. O longa-metragem já recebeu reconhecimento internacional, incluindo dois prêmios importantes no 45º Festival de Havana, em dezembro de 2024: o Prêmio Especial do Júri da Competição de Documentários e o Prêmio Arrecife, concedido ao melhor filme com temática Queer.

A diretora Mónica Taboada-Tapia compartilha sua visão sobre o filme: “A força motriz e o coração de ‘Alma do Deserto’ é a história de Georgina Epiayú, cuja vida real inspirou uma jornada cinematográfica de oito anos. Não é apenas uma história inspiradora e esperançosa para a comunidade LGBTQIA+, mas também um convite à reflexão sobre uma parte da comunidade Wayúu que precisa ser reconhecida e respeitada. O filme ressoa com o espírito de muitas pessoas ao redor do mundo, e a visibilidade que estamos ganhando pode promover mudanças positivas nas percepções de diferentes públicos, através da conexão emocional”.

“Alma do Deserto” aborda temas cruciais como gênero, etnia e resiliência, oferecendo uma narrativa poderosa de superação. A International Cinephile Society descreveu o filme como “poderoso, comovente e cativante”, ressaltando que é um dos filmes mais significativos sobre identidade queer nos últimos anos. A Global Queer Cinema também elogiou a obra, destacando-a como um “retrato excepcional e comovente sobre identidade, desafios e alegria”. Não perca a estreia nos cinemas brasileiros e prepare-se para se emocionar com essa história transformadora.

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