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“Como as Novas Políticas de Dívida Estudantil do Governo Trump Atingem Desproporcionalmente a Comunidade LGBTQ+”

"Como as Novas Políticas de Dívida Estudantil do Governo Trump Atingem Desproporcionalmente a Comunidade LGBTQ+"

"Como as Novas Políticas de Dívida Estudantil do Governo Trump Atingem Desproporcionalmente a Comunidade LGBTQ+"

O governo Trump está implementando novas políticas que restringem a ajuda para a dívida estudantil, e isso afetará desproporcionalmente as comunidades marginalizadas, especialmente os indivíduos de baixa renda. Um novo estudo do Williams Institute destaca como essas mudanças também terão um impacto significativo sobre os mutuários LGBTQ+. Desde 2021, cerca de 2,9 milhões de adultos LGBTQ+ entre 18 e 40 anos possuem dívidas estudantis, representando mais de um terço (35%) da comunidade queer. Desses, 51% são pessoas trans, 36% são mulheres cisgênero LBQ e 28% são homens GBQ. Além disso, 37% dos LGBTQ+ brancos e 33% dos LGBTQ+ negros têm dívidas estudantis.

Esses números mostram que as pessoas LGBTQ+ são mais propensas a ter dívidas estudantis em comparação com a população não LGBTQ+ (35% contra 23%). O total acumulado de dívidas estudantis na comunidade LGBTQ+ ultrapassa os 93 bilhões de dólares. Mais da metade (52%) dos mutuários LGBTQ+ deve entre 10 mil e 50 mil dólares. Essa situação é alarmante, pois as políticas de alívio da dívida estudantil propostas por Trump terão um efeito desproporcional sobre adultos LGBTQ+, principalmente aqueles que são trans, mulheres cisgênero LBQ, pessoas LGBTQ+ de cor, com deficiência ou que trabalham no setor sem fins lucrativos.

Com a administração Trump criticando amplamente o alívio da dívida estudantil e restringindo o acesso a programas como o Public Service Loan Forgiveness Program (PSLF) e o Income Driven Repayment (IDR), as perspectivas para os mutuários LGBTQ+ se tornaram ainda mais sombrias. Essa nova abordagem não só ignora as necessidades financeiras da comunidade, mas também perpetua desigualdades que já existem. Portanto, é crucial que a comunidade LGBTQ+ se una e pressione pela proteção e expansão dos programas de alívio da dívida estudantil, para garantir que todos tenham a oportunidade de alcançar uma educação superior sem o peso da dívida insustentável.

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