Celebridades como Anitta, Drake e Gwyneth Paltrow estão mudando a forma como vemos a perfumaria, ao transformar seus cheiros pessoais em fragrâncias de nicho, um segmento que cresce a passos largos no mercado global. Este nicho, que já representa cerca de 20% do faturamento da perfumaria mundial, combina provocação e identidade olfativa, atraindo um público que busca autenticidade e exclusividade.
A empresária Janaína Prazeres, conhecida por ser considerada a ‘mulher perfeita’ por uma inteligência artificial, também entrou nessa tendência com sua linha de perfumes chamada ‘Prazeres’. Segundo Janaína, suas fragrâncias têm o objetivo de capturar sua assinatura sensorial, permitindo que as mulheres se sintam livres e confiantes em seus corpos. “É uma maneira de traduzir sensualidade sem precisar dizer uma palavra”, explica.
Anitta foi pioneira nesse movimento brasileiro ao lançar em 2022 o perfume íntimo “Puzzy by Anitta”, que surgiu após experiências pessoais que a inspiraram a criar uma nova categoria de fragrância. “Foi uma experiência tão ruim que quando descobri que existia perfume íntimo, eu nunca mais quis outra vida”, compartilhou a cantora.
Por outro lado, Gwyneth Paltrow causou alvoroço com sua vela ‘This Smells Like My Vagina’, que nasceu de uma brincadeira com o perfumista Douglas Little. A atriz ressaltou que o produto não tem a intenção de cheirar como uma vagina, mas sim fazer uma declaração feminista, desafiando o estigma que muitas mulheres sentem sobre essa parte de seus corpos.
Drake, por sua vez, lançou a coleção ‘Better World Fragrance House’, com a fragrância ‘Carby Musk’, que segundo ele, é uma representação do seu próprio cheiro. “Realmente cheira como Drake – é a fragrância pessoal que eu uso”, descreveu o rapper.
Especialistas estão de olho nessa tendência que não só promove a liberdade e o empoderamento, mas também redefine o que significa ser autêntico no mundo da perfumaria. Para Janaína, a recepção tem sido positiva e ela acredita que esses perfumes íntimos agora simbolizam uma nova era de aceitação e conexão com a verdadeira essência do ser humano. “Esses produtos representam não apenas um cheiro, mas uma forma de expressão pessoal em um mercado que frequentemente promove padrões de beleza inatingíveis”, conclui.
Janaína planeja expandir sua linha de produtos voltados para o cuidado íntimo, utilizando o sobrenome ‘Prazeres’ como conceito central. “Quero desenvolver uma linha inteira voltada para essa região do corpo, que merece atenção e cuidado”, afirma. Essa abordagem inovadora promete não apenas capturar a essência do empoderamento feminino, mas também abrir espaço para um diálogo mais amplo sobre autocuidado e aceitação na sociedade contemporânea.
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