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“Como o Aumento Exorbitante dos Preços dos Ingressos Está Impactando a Geração Z e a Acessibilidade a Eventos ao Vivo”

"Como o Aumento Exorbitante dos Preços dos Ingressos Está Impactando a Geração Z e a Acessibilidade a Eventos ao Vivo"

"Como o Aumento Exorbitante dos Preços dos Ingressos Está Impactando a Geração Z e a Acessibilidade a Eventos ao Vivo"

A Geração Z está enfrentando um aumento significativo nos preços dos ingressos para shows, afetada por uma combinação de fatores como o fenômeno do FOMO (Fear of Missing Out) e o impacto da pandemia de COVID-19, que intensificou a demanda por eventos ao vivo. Em um cenário onde o preço médio dos ingressos saltou de US$ 25,81 em 1996 para impressionantes US$ 135,92 em 2024, fãs dedicados como Ignacio Vasquez, de 20 anos, tornam-se cada vez mais conscientes dos altos custos para assistir a artistas renomados como Beyoncé e Taylor Swift.

Ignacio, estudante em Modesto, Califórnia, esperou na fila virtual da Ticketmaster para a pré-venda da turnê Cowboy Carter de Beyoncé e ficou chocado ao encontrar ingressos a partir de US$ 600, com muitos ultrapassando a marca de US$ 1.000. “Os preços estavam simplesmente absurdos”, declarou ele, refletindo a frustração de muitos jovens que anseiam por experiências únicas, mas se deparam com obstáculos financeiros.

O conceito de FOMO tem sido uma força poderosa entre os jovens adultos, levando-os a gastar mais em experiências ao vivo do que as gerações anteriores. Uma pesquisa revela que 86% da Geração Z admitiu ter gasto demais em eventos, destacando a pressão social e a necessidade de se sentir incluído em experiências que muitos consideram essenciais.

Chricket Cho, uma auditora de tecnologia da informação de 25 anos, gastou cerca de US$ 8.400 em ingressos e viagens para shows no ano passado, com sua maior despesa sendo para ver Taylor Swift em Toronto, onde pagou US$ 600 por um ingresso e mais de US$ 3.000 em despesas relacionadas. Para ela, a música ao vivo representa uma experiência vital, que ultrapassa o simples ato de ouvir músicas em plataformas digitais.

Os preços dos ingressos têm aumentado a um ritmo alarmante, com um crescimento de quase 400% entre 1981 e 2012, comparado a um aumento de 150% na inflação geral, segundo dados da Pollstar. A pandemia também desempenhou um papel crucial na escalada dos preços, já que a demanda por eventos ao vivo disparou após longos períodos de confinamento, levando a arrecadações recordes para turnês como a de Taylor Swift, que atingiu US$ 2 bilhões.

A situação é preocupante para muitos fãs que, como Abbas Tayebali, se veem em dívida devido aos altos custos dos ingressos. Embora ele tenha decidido não gastar mais de US$ 500 em um ingresso, a pressão para participar de eventos ao vivo é intensa. O aumento dos preços e a pressão social tornam a experiência de ir a shows não apenas um prazer, mas um desafio financeiro, levantando questões sobre a acessibilidade de eventos culturais para a Geração Z e as futuras gerações.

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