O curta-metragem “Petrichor”, dirigido por Audrey Booth e Ren Park, traz uma narrativa inovadora que retrata a experiência de cristãos queer, refletindo sobre a possibilidade de conciliar fé e sexualidade. Com estreia marcada para 4 de janeiro no Moreland Theater em Portland, o filme segue a história de Willow, uma mulher cristã que se vê atraída por Keoni, uma mulher lésbica que participa de seu grupo de estudo bíblico. Booth, que escreveu a história inspirada por sua experiência ao ver uma igreja local apoiando a comunidade LGBTQ+, destaca a importância de representações positivas nas comunidades religiosas.
“Até aquele momento, nunca tinha visto uma igreja apoiar abertamente a comunidade queer”, afirma Booth. “Isso me fez pensar em como minha vida poderia ter sido diferente se eu tivesse visto algo assim crescendo”. O filme busca inspirar aqueles que enfrentam a difícil jornada de equilibrar sua identidade sexual com suas crenças religiosas, enfatizando que o amor de Deus não tem pré-requisitos.
Park, que cresceu no catolicismo, compartilha sua própria luta ao se identificar como gay e a rejeição que sentiu ao buscar um espaço seguro dentro da igreja. Ambos os cineastas desejam que “Petrichor” sirva como um catalisador para diálogos sobre fé e identidade, mostrando que é possível ser queer e cristão sem abrir mão de nenhuma dessas partes de si mesmo. “Queremos incentivar as conversas sobre como criar espaços seguros para que as pessoas queer possam praticar sua fé sem medo”, conclui Booth.
Com um forte apelo emocional, “Petrichor” promete ser uma obra significativa para a comunidade LGBTQ+, desafiando estigmas e promovendo a aceitação dentro do contexto religioso. A projeção do filme será seguida de uma sessão de perguntas e respostas com os diretores, proporcionando uma oportunidade única para o público refletir sobre as complexidades da fé e da identidade queer.
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