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“Como o Drag se Torna um Símbolo de Resistência em Meio a Desafios Políticos e Sociais em 2025”

"Como o Drag se Torna um Símbolo de Resistência em Meio a Desafios Políticos e Sociais em 2025"

"Como o Drag se Torna um Símbolo de Resistência em Meio a Desafios Políticos e Sociais em 2025"

Em 2025, o universo do drag continua a brilhar intensamente, mesmo diante de um cenário político desafiador para a comunidade LGBTQ+. Com o aumento de leis anti-LGBTQ+ e uma onda de desinformação, muitos poderiam esperar que a arte do drag se tornasse mais discreta. No entanto, a realidade é bem diferente: o drag está mais presente do que nunca, ocupando espaços de destaque em palcos da Broadway, na televisão e na moda.

Assim como o ícone RuPaul afirma, “Nascemos todos nus, e o resto é drag”, essa forma de arte é uma celebração da diversidade e da liberdade de expressão. Enquanto os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQ+ aumentam, com cerca de 120 projetos de lei anti-trans e LGBTQ+ apresentados em 2024 nos Estados Unidos, a resistência e a criatividade ganham força através do drag.

Alaska, uma renomada drag queen conhecida por sua participação no “RuPaul’s Drag Race”, expressa seu orgulho em fazer parte da comunidade queer. Ela destaca o poder transformador do drag, que não apenas embeleza o mundo, mas também cria um espaço de resistência e organização. Em Nova York, grandes produções teatrais estão cada vez mais integrando drag em seus elencos, como evidenciado em shows como “Cabaret” e “Chicago”, onde drag queens assumem papéis principais.

Um dos destaques do ano é o musical “Drag: The Musical”, que se destaca por sua abordagem cômica e ao mesmo tempo profunda sobre as rivalidades entre casas de drag e a importância da família, escolhida ou biológica. Alaska é uma das estrelas do espetáculo, que reflete a necessidade de contar histórias queer em um momento em que a arte drag é usada como alvo de ataques políticos.

Spencer Liff, diretor e coreógrafo do musical, enfatiza que a intenção não é ser político, mas sim criar uma narrativa acessível e acolhedora que ressoe com todos, independentemente de sua orientação sexual ou crenças políticas. O sucesso do musical tem sido palpável, com públicos de todas as idades se reunindo para celebrar a arte drag e a diversidade.

Além dos palcos, o drag também permeia a televisão. O “RuPaul’s Drag Race” está em sua 17ª temporada e continua a atrair uma base de fãs fiel, enquanto outras produções, como “The Traitors” e “The Real Housewives of Salt Lake City”, também incorporam drag queens em seus elencos. O impacto do drag na moda é igualmente significativo, com drag queens como Lexi Love sendo vistas em eventos de grande prestígio, como a New York Fashion Week.

A artista Lexi Love, que ganhou notoriedade por seu trabalho em “Drag Race”, vê a moda e o drag como interligados, afirmando que a influência é mútua. A nova geração de drag queens está ansiosa para ver sua arte adentrar espaços conservadores, como igrejas e instituições militares, ampliando ainda mais a visibilidade e a aceitação da cultura drag.

Com a realização do World Pride em Washington D.C. em junho, espera-se que a celebração da diversidade e da inclusão continue a crescer. Artistas e defensores da comunidade LGBTQ+ estão determinados a garantir que o drag permaneça uma parte vital da cultura cotidiana. Para apoiar essa arte, é essencial que os fãs compareçam a shows, assistam a filmes com atores queer e consumam produtos de marcas LGBTQ+. Assim, a arte do drag não apenas sobrevive, mas floresce, reafirmando seu lugar na sociedade como uma forma poderosa de expressão e resistência.

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