O filme “Queer”, dirigido por Luca Guadagnino, traz uma nova perspectiva sobre o amor e a descoberta da sexualidade, ambientado no México dos anos 1950. A trama segue Lee, interpretado por Daniel Craig, um expatriado que vive um intenso romance com Allerton, vivenciado por Drew Starkey. Essa relação, marcada por uma diferença de idades e experiências, ressoa com a vibração emocional que já foi vista em “Call Me by Your Name”. No entanto, enquanto em seu filme anterior, a história abordava um amor jovem e idealizado, em “Queer”, Guadagnino explora a complexidade de um amor tardio, onde Lee enfrenta suas próprias inseguranças e medos ao se apaixonar por um homem mais jovem.
A narrativa é uma mistura de drama e autodescoberta, que poderá ressoar fortemente com a comunidade LGBT, trazendo à tona questões sobre amor, desejo e a busca pela identidade em um contexto histórico repleto de tabus. O filme, que tem duração de 2 horas e 17 minutos, é uma adaptação da obra de William S. Burroughs, prometendo provocar reflexões profundas sobre a natureza do amor e da aceitação. Com uma trilha sonora envolvente de Trent Reznor, “Queer” não é apenas um relato de um romance; é uma jornada emocional que desafia normas e celebra a diversidade das experiências humanas.
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