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“Como Relacionamentos Românticos Influenciam a Homofobia Internalizada entre Indivíduos LGB: Um Estudo Revelador”

"Como Relacionamentos Românticos Influenciam a Homofobia Internalizada entre Indivíduos LGB: Um Estudo Revelador"

"Como Relacionamentos Românticos Influenciam a Homofobia Internalizada entre Indivíduos LGB: Um Estudo Revelador"

A pesquisa recente publicada no BMC Psychology, conduzida por Nirui Yu e colaboradores, explora as complexas relações entre o status de relacionamento romântico e a homofobia internalizada entre indivíduos LGB (lésbicas, gays e bissexuais). O estudo, que envolveu 657 participantes com uma média de idade de 22,81 anos, analisou como o uso de redes sociais e a autoestima atuam como mediadores na relação entre o status de relacionamento e a homofobia internalizada, levando em consideração as variações de gênero e o processo de ‘sair do armário’. Os resultados revelaram que o uso de redes sociais e a autoestima são mediadores significativos: enquanto o uso de redes sociais aumenta a homofobia internalizada, a autoestima tem um efeito oposto, ajudando a mitigar esses sentimentos negativos.

O estudo destaca que indivíduos em relacionamentos românticos tendem a relatar níveis mais altos de homofobia internalizada, sugerindo que o apoio emocional proporcionado por parceiros do mesmo sexo pode ser ofuscado pelas pressões sociais e discriminação enfrentadas. Além disso, as diferenças de gênero foram significativas, com homens apresentando níveis mais altos de homofobia internalizada do que mulheres. A pesquisa também evidenciou que o status de ‘sair do armário’ influencia esses resultados, onde aqueles que se assumiram abertamente enfrentam tanto a pressão social quanto a possibilidade de estigmatização, o que pode agravar a homofobia internalizada.

Esses achados ressaltam a importância de criar ambientes mais inclusivos que promovam a autoexpressão e reduzam a discriminação contra indivíduos LGB, além de sugerir que intervenções focadas na melhora da autoestima e no suporte emocional em relacionamentos do mesmo sexo podem ser eficazes na redução da homofobia internalizada. O estudo também sugere direções para pesquisas futuras, incluindo a investigação das diferenças psicológicas e comportamentais entre diversas identidades LGB e a necessidade de abordagens longitudinais para entender melhor a evolução da homofobia internalizada ao longo do tempo.

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