O filme “Wicked”, baseado na popular peça da Broadway, é um projeto que levou mais de 20 anos para se concretizar. Desde que o produtor Marc Platt trouxe a adaptação da obra de Gregory Maguire em 1995, a jornada foi repleta de desafios e reinterpretações. O objetivo sempre foi transformar a história das bruxas de Oz em um musical cinematográfico que capturasse a essência da peça e ao mesmo tempo atraísse novos públicos. A colaboração entre Platt, a roteirista Winnie Holzman e o compositor Stephen Schwartz foi fundamental para moldar a narrativa, com um foco especial na amizade feminina entre Glinda e Elphaba, a Bruxa Má do Oeste.
“Wicked” estreou na Broadway em 2003 e rapidamente se tornou um sucesso mundial, conquistando prêmios e o coração do público. A adaptação cinematográfica buscou permanecer fiel ao espírito da peça, mas também reconheceu a necessidade de inovações que tornassem a história mais relevante para o público contemporâneo. A escolha de dividir o filme em duas partes foi uma decisão estratégica, permitindo uma exploração mais profunda dos personagens e suas motivações.
A nova versão apresenta uma narrativa que não apenas entretém, mas também provoca reflexão sobre escolhas e consequências, fazendo ecoar temas de empoderamento e solidariedade entre mulheres. O filme, que já arrecadou cerca de 680 milhões de dólares em bilheteira, promete ser um marco na indústria cinematográfica, especialmente por seu apelo à comunidade LGBT, celebrando a diversidade e a aceitação através de suas personagens complexas e suas histórias entrelaçadas. Com performances marcantes de atrizes como Cynthia Erivo e Ariana Grande, o filme não apenas entretém, mas também inspira uma nova geração a abraçar suas individualidades e a lutar por um mundo mais justo.
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