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“Comunhão Negada: Caso de Homofobia em Segovia Levanta Debate sobre Discriminação Religiosa e Direitos LGBTQ+”

"Comunhão Negada: Caso de Homofobia em Segovia Levanta Debate sobre Discriminação Religiosa e Direitos LGBTQ+"

"Comunhão Negada: Caso de Homofobia em Segovia Levanta Debate sobre Discriminação Religiosa e Direitos LGBTQ+"

Um grave caso de homofobia foi denunciado na Espanha, onde um pároco de Segovia se negou a dar a comunhão a um grupo de fiéis por sua orientação sexual. O incidente ocorreu em duas localidades: Basardilla e Torrecaballeros. O prefeito de Torrecaballeros, Rubén García, que é socialista e vive abertamente com seu parceiro, relatou que, no mesmo dia em que a diocese se despedia de seu antigo bispo, lhe foi comunicada a proibição de receber a sagrada comunhão. O pároco alegou que a negativa se baseava na condição sexual de García e em sua vida em casal.

García expressou sua dor e de sua família em uma postagem nas redes sociais, afirmando que poderia perdoar a si mesmo pelo sofrimento, mas não a dor que essa decisão causou a seus entes queridos. Ele recebeu apoio de vizinhos e até de outros sacerdotes, destacando a necessidade de enfrentar e denunciar essa discriminação.

O prefeito também mencionou que o tratamento seria diferente se ele estivesse ‘no armário’, insinuando que aqueles que escondem sua sexualidade poderiam participar da comunhão sem problemas. Ele frisou que não tolerará mais essa situação e que não é a primeira vez que enfrenta discriminação por sua orientação sexual, tendo sido afastado de um cargo na igreja em 2023 sob a justificativa de motivos políticos, embora tenha reconhecido que a verdadeira razão estava relacionada à sua sexualidade.

O Partido Socialista de Segovia emitiu um comunicado pedindo ao novo bispo que interrompa esse tipo de discriminação. O secretário geral do PSOE, José Luis Aceves, ressaltou que espera que esse caso seja isolado e não uma prática comum, lembrando que a legislação espanhola penaliza os crimes de ódio relacionados à orientação sexual. Ele acredita que essa situação não será tolerada e que as vítimas desse tipo de comportamento receberão suporte para acabar com essa discriminação de forma definitiva.

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