As eleições presidenciais norte-americanas dominam as atenções da semana. Um dos embates entre os candidatos Barack Obama e Mitt Romney na campanha girou em torno da comunidade gay.
Enquanto Obama fez história ao ser o primeiro presidente dos Estados Unidos a declarar abertamente seu apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, Romney se viu envolto com declarações conservadoras e contra os LGBTs, como o vídeo que caiu na rede semana passada.
Segundo analistas políticos, ter o apoio dos homossexuais, especialmente em uma eleição apertada como esta, pode ser a diferença entre ganhar ou perder a presidência do país.
O instituto Gallup divulgou uma pesquisa que indica que 8 milhões de norte-americanos se definem como homossexuais, bissexuais e transexuais. De acordo as análises, apesar de representarem uma parcela pequena da população, os gays dos EUA são considerados mais engajados, porque dedicam mais tempo, energia e dinheiro para as campanhas políticas.
Apesar de ser declaradamente contrário a comunidade, o candidato Mitt Romney tem LGBTs entre o seu eleitorado. Uma pesquisa feita em setembro mostrou que 67% da comunidade gay apoia Obama, sendo que 23% disseram que vão votar em Romney.
"Nós apoiamos questões como a menor intervenção do governo na economia, maior liberdade de mercado. Toda questão que afeta o americano também afeta a população gay e é a economia que vai definir esta eleição", diz Jimmy LaSalvia, fundador de uma organização política em Washington que representa a comunidade homossexual conservadora e eleitor de Mitt Romney.
