Um tribunal de alta instância em Glasgow, Escócia, condenou Alan Edward, de 55 anos, a uma pena estendida de 15 anos, sendo 10 anos de prisão e 5 anos em liberdade condicional após a liberação. Edward foi considerado culpado por crimes relacionados ao terrorismo e posse de armas, após ter promovido um grupo neonazista proibido e incitado o ódio racial. Durante uma investigação em sua residência em Falkirk, em setembro de 2022, as autoridades descobriram um arsenal de armas, incluindo uma besta, 14 facas com insígnias nazistas, um machete, uma espada, um soco inglês e uma pistola de ar comprimido.
Além de suas atividades extremistas, Edward discutiu em grupos de WhatsApp a possibilidade de atacar um grupo local da comunidade LGBT, afirmando que “eles têm desafiado a sorte por anos, agora pagarão com sangue”. O pai de um filho foi condenado por 14 crimes, incluindo quatro relacionados ao terrorismo.
O advogado de defesa, Allan MacLeod, alegou que Edward passava muito tempo nas redes sociais e que o equipamento, como a pistola de choque, não estava funcional. O Superintendente Detetive Stephen Clark, da Polícia da Escócia, enfatizou que Edward disseminou conteúdo racista e homofóbico, visando incitar o ódio e espalhar medo na comunidade. Ele destacou a gravidade da situação, ressaltando que a posse de armas representava um risco claro e significativo para o público.
O juiz que presidiu o caso afirmou que a punição era necessária para proteger a sociedade e desestimular outros a possuírem armas e a se envolverem em atos de terrorismo. Ele também considerou os antecedentes criminais de Edward, que incluíam várias condenações, desde posse de arma ofensiva até desordem pública e posse de drogas. Esta condenação serve como um alerta para a intolerância e a violência contra a comunidade LGBT, reafirmando a importância de medidas rigorosas contra o extremismo em todas as suas formas.