Na noite de 7 de dezembro de 2024, a Igreja Estallar de Salvación, localizada em La Plata, Argentina, enfrentou um episódio de hostilização durante uma festa LGBT que ocorria nas proximidades. Relatos indicam que muitos dos participantes, alguns seminuas e fantasiados, se aglomeraram em frente à igreja, imitando os fiéis e cantando louvores. O evento coincidiu com uma conferência de quatro dias promovida pela igreja, o que intensificou a atenção dos pastores Luciano Coniglio e Yesica Cimino, que estavam presentes no momento.
Luciano, um dos pastores, manifestou sua indignação em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, afirmando que a igreja tem como missão oferecer apoio espiritual a pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente em uma área conhecida por suas atividades ilícitas, como prostituição e tráfico de drogas. Ele ressaltou que, apesar da hostilização, a igreja optou por manter suas portas abertas durante a festa, desejando acolher qualquer pessoa que quisesse entrar e participar do culto.
“Nós vivemos uma guerra espiritual por estarmos aqui, em uma região tão conturbada, mas temos visto transformações impressionantes em vidas que antes estavam perdidas, envolvidas com drogas e violência. Hoje, essas mesmas pessoas estão servindo ao Senhor e evangelizando outras”, declarou Luciano.
A situação ilustra os desafios enfrentados por muitas comunidades religiosas e LGBT, onde o respeito mútuo e a convivência pacífica ainda são temas sensíveis. O evento em La Plata serve como um lembrete da necessidade de diálogo e compreensão entre diferentes grupos, promovendo um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos.
