No dia 8 de abril de 2025, Elon Musk voltou a criticar Peter Navarro, Conselheiro de Comércio da Casa Branca, em uma troca de palavras acaloradas que gerou repercussão. Musk se manifestou após Navarro insinuar que o CEO da Tesla se limita a ser um “montador de veículos” e não um verdadeiro fabricante, além de acusá-lo de importar peças baratas do exterior. Em resposta, Musk desqualificou Navarro em sua conta no X, afirmando que suas declarações eram “totalmente falsas” e chamando-o de “Peter Retarrdo”, uma crítica à sua inteligência, apesar de Navarro ter um doutorado em economia pela Universidade de Harvard.
Musk, que tem 53 anos, descreveu Navarro como “insensato” e “com a mente inferior a um bloco de concreto”. O desentendimento surgiu após Navarro conceder uma entrevista ao CNBC, onde defendeu a necessidade de políticas fiscais que protejam a indústria americana, afirmando que Musk não apoiava as novas tarifas propostas pelo presidente Donald Trump, pois isso afetaria seus interesses comerciais.
Musk, por sua vez, defendeu a Tesla como a fabricante com maior produção nos Estados Unidos, destacando que a empresa possui a maior proporção de peças fabricadas no país em comparação a outras montadoras. Ele citou o American-Made Index, que desde 2021 classifica a Tesla no topo, levando em consideração onde os veículos são montados e a origem das peças.
Apesar das críticas, Musk reconheceu que a Tesla não está imune aos impactos das novas tarifas, admitindo que elas têm um efeito significativo sobre a empresa. Recentemente, mudanças nas tarifas propostas por Trump provocaram uma queda no mercado global, afetando até mesmo a fortuna de Musk, que já perdeu mais de 30 bilhões de dólares desde o anúncio das novas políticas fiscais.
Durante a discussão, Musk também comentou sobre a experiência de Navarro, afirmando que o doutorado do conselheiro poderia ser mais um fardo do que uma vantagem, aludindo à ideia de que muitos problemas nos Estados Unidos têm raízes em conselheiros acadêmicos. Em uma declaração à imprensa, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, minimizou a disputa, afirmando que a administração Trump não se preocupa com os desentendimentos pessoais entre os dois, mas reconhece que eles possuem visões divergentes sobre comércio e impostos.
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