Durante uma sessão da Câmara Municipal de Rio Branco em 12 de dezembro de 2024, o vereador João Marcos Luz, do partido PL, fez declarações polêmicas em resposta a uma representação do procurador da República, Lucas Costa. O procurador solicitou ao Ministério Público Estadual que considerasse uma ação penal contra João Marcos por suposta prática de homotransfobia, em decorrência de um vídeo que o vereador postou no Instagram.
João Marcos criticou a acusação, afirmando que ela se baseia em divergências políticas e uma suposta defesa do movimento LGBTQIA+. O vereador alegou que o texto do procurador contém distorções e pré-julgamentos, além de incitar ódio por meio de uma interpretação errônea de suas palavras.
O procurador argumentou que no vídeo, o vereador associa a Parada do Orgulho LGBTQIA+ a uma ‘agenda perversa’, mencionando temas como nudez, bebidas alcoólicas e drogas, além de desrespeito a imagens religiosas. Para Lucas Costa, o discurso do vereador provoca reações emocionais de raiva e indignação, criando um pânico moral que serve como capital político conveniente.
Com isso, João Marcos coloca-se como defensor da moralidade, enquanto projeta a comunidade LGBTQIA+ como uma ameaça, utilizando estigmas que alimentam o ódio coletivo contra este grupo social. Essa situação destaca a necessidade urgente de um diálogo respeitoso e construtivo sobre a diversidade e a inclusão no Brasil, especialmente diante de contextos políticos que buscam polarizar a sociedade.