No dia 26 de março de 2025, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, protocolou um pedido de prisão preventiva junto ao Ministério Público contra o ex-conselheiro do clube, José Carlos Izidro Pereira, popularmente chamado de Peruano. Essa ação se deu após Peruano proferir declarações ofensivas de cunho homofóbico direcionadas a BAP, especialmente no contexto do Dia do Orgulho Gay, celebrado em 25 de março.
A polêmica começou quando Peruano criticou a postura de BAP em relação à sua ausência em uma nota de apoio contra a discriminação racial, contrastando-a com um post que fez em homenagem ao Dia do Orgulho Gay. Em suas palavras, ele insinuou que a diretoria do Flamengo não representava adequadamente a diversidade, utilizando uma retórica que perpetuava estigmas e preconceitos.
Este não é o primeiro incidente entre BAP e Peruano. O presidente do Flamengo já havia denunciado o ex-candidato à presidência do clube por homofobia e injúria, após uma declaração em que Peruano o chamava de “o primeiro presidente viado da história do Flamengo”. A crescente tensão entre os dois reflete um problema mais amplo de discriminação e homofobia que ainda permeia a sociedade e o esporte.
O pedido de prisão de BAP foi anexado a um processo já existente no Ministério Público, o que demonstra a seriedade com que o presidente do Flamengo está tratando a questão. A iniciativa visa não apenas proteger sua integridade, mas também enviar uma mensagem clara contra a homofobia e a discriminação no ambiente esportivo, buscando promover um espaço mais inclusivo e respeitoso para todos, especialmente para a comunidade LGBT.
É crucial que se amplie a discussão sobre a aceitação e respeito à diversidade dentro dos esportes, e ações como a de BAP são passos importantes nessa direção.
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