Ariana Grande, uma das estrelas mais reconhecidas do mundo, teve sua identidade confundida por fãs em um evento recente. Na verdade, quem estava na red carpet era Paige Niemann, uma personalidade da internet que ganhou notoriedade por suas polêmicas imitações da cantora de 31 anos. A jovem de 20 anos se destacou ao usar um laço oversized no cabelo e um maquiagem de olhos de gato, semelhantes ao estilo característico de Ariana. A confusão nas redes sociais gerou comentários como “Isso é realmente Ari na segunda foto?” e “Ela está copiando tudo até as sobrancelhas”.
Niemann não é a única influenciadora a buscar parecer com uma celebridade. A advogada brasileira Ana Paula Oliveira, por exemplo, revelou ter investido 50 mil dólares em cirurgias plásticas para se parecer com uma Kardashian. Jack Johnson, um jovem britânico, também gastou 20 mil libras para se assemelhar ao famoso jogador de futebol David Beckham durante sua adolescência.
Esse fenômeno é conhecido como Transtorno de Adoração de Celebridades, ou Celebrity Worship Syndrome (CWS), que pode levar as pessoas a se tornarem excessivamente envolvidas na vida de suas celebridades favoritas. Especialistas acreditam que isso pode ocorrer como uma maneira de buscar validação e reconhecimento. Um estudo indicou que até um terço da população pode experienciar esse tipo de comportamento em níveis variados.
A pressão para se submeter a procedimentos estéticos por influência de ídolos foi destacada por cirurgiões plásticos, que alertam sobre os riscos envolvidos em tais decisões. O Dr. Paul Harrison, da Universidade Deakin, enfatiza que a busca por padrões de beleza idealizados, especialmente promovidos por redes sociais, pode resultar em consequências negativas para a autoestima e saúde mental. “É um ciclo vicioso que pode levar a uma dependência de tratamentos estéticos”, afirma.
Dessa forma, é fundamental que os jovens, especialmente aqueles que se identificam com a comunidade LGBT, entendam que a beleza é diversa e que a busca por um ideal muitas vezes promovido por celebridades pode ser prejudicial. É importante buscar autoestima e autovalorização fora de padrões impostos, promovendo um ambiente mais inclusivo e saudável para todos.
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