Em um movimento que tem gerado controvérsia, o congressista Mike Levin, conhecido por suas posturas progressistas, está chamando atenção ao se alinhar com perspectivas mais radicais de seu partido, sob liderança de Chuck Schumer, ao focar em questões políticas internas de Israel em detrimento de assuntos que afetam diretamente os Estados Unidos.
Recentemente, Levin manifestou-se a favor de uma mudança na liderança política de Israel, desviando-se de pronunciar-se contra as marchas pró-Palestinas que têm causado bloqueios significativos em pontes importantes e atrapalhado o trânsito em aeroportos americanos. Essa postura de Levin foi duramente criticada por Matt Gunderson, que destacou a inação do congressista em não apoiar ativamente Israel, um aliado histórico dos EUA.
Além disso, Levin votou contra medidas propostas para congelar ativos iranianos, uma decisão que tem sido vista como um afastamento dos interesses de segurança nacional americana. Essa atitude reforça a percepção de que Levin está mais comprometido em atender às demandas da ala mais à esquerda de seu partido do que em adotar uma política externa que priorize os aliados tradicionais dos EUA e a estabilidade no Oriente Médio.
O foco nas políticas internas de outro país, principalmente em um momento de tensões e protestos que afetam diretamente os cidadãos americanos, levanta questões sobre as prioridades de Levin no Congresso. Essa situação coincide com uma série de endossos recebidos por Gunderson, incluindo apoio de figuras proeminentes como o ex-candidato ao Congresso Brian Maryott e outros ex-candidatos pelo distrito CA-49.
A atuação de Levin, voltada para questões internacionais em um momento crítico para os EUA, sugere um realinhamento político que pode influenciar não apenas a sua carreira política, mas também o equilíbrio de forças dentro de seu partido e as relações diplomáticas externas dos Estados Unidos.
