Em recentes declarações durante uma reunião do conselho da cidade de Albany, o conselheiro Thomas Brough tornou-se centro de uma polêmica ao associar a comunidade LGBTQIA+ com “pessoas atraídas por menores”. Essa acusação, que ele defende com o que chama de evidências, foi amplamente criticada e comparada às caças às bruxas da era McCarthy.
A resposta da comunidade não demorou. O grupo Albany Pride, conhecido por seu engajamento cívico e postura firme contra a pedofilia, organizou um protesto silencioso em frente à câmara do conselho para repudiar as alegações de Brough. Essa manifestação sublinha o crescente perigo de hostilidade dirigida aos grupos marginalizados, aumentando o risco de violência, problemas de saúde mental e suicídio entre membros da comunidade LGBTQIA+.
As ações de Brough, que seletivamente citou exemplos extremos e não representativos para sustentar suas afirmações, foram vistas por muitos como um sinal para conservadores e homofóbicos. Durante a mesma reunião, o prefeito teve que intervir quando um indivíduo proferiu comentários difamatórios, elevando as tensões no encontro.
O posicionamento do conselheiro levanta questionamentos sobre suas verdadeiras motivações, com especulações sobre uma possível busca por uma pré-seleção pelo Partido Liberal. Essas ações contrastam fortemente com a falta de exigências similares para outros grupos, como escoteiros ou comunidades religiosas, que têm históricos controversos em relação à proteção de menores.
As declarações de Brough não apenas inflamam divisões na comunidade de Albany, mas também desafiam a representatividade política e a segurança de seus cidadãos mais vulneráveis. As ramificações dessa controvérsia provavelmente se estenderão, influenciando o clima social e político da região por algum tempo.