Na última sexta-feira (17), o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas reconheceu a igualdade de direitos para gays. O relatório, aprovado por 23 países contra 19, ressalta que não deve haver discriminação nem violência em razão da orientação sexual.
A maioria dos países que recusou a medida era islâmico. De acordo com a secretária de Estado americano, Hillary Clinton, a decisão representa um momento histórico "para ressaltar os abusos aos direitos humanos e as violações sofridas pelas pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais em todo o mundo, apenas por serem quem são", disse Hillary.
A embaixadora norte-americana Eileen Chamberlain Donahoe também elogiou a medida. "Hoje, demos um passo importante adiante em nosso reconhecimento de que os direitos humanos são de fato universais. Reconhecemos que é errada a violência contra uma pessoa por causa de quem ela é", afirmou.