O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) divulgou documento assinado por 83 países que exigem da comunidade internacional o fim às violações dos direitos humanos baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero. Entre os signatários estão seis países africanos: África do Sul, Guiné-Bissau, República da África Central, Ruanda, Seychelles e Serra Leoa.
O embaixador da França na ONU, Jean-Baptiste Mattei, disse que a França "está contente com os progressos realizados no combate a homofobia". O representante francês disse que a declaração conjunta é um marco, pois, além dos países que sempre estão presentes nestas ações, por exemplo, Holanda e Inglaterra, há países da África.
O ministro para Assuntos Exteriores do governo britânico, Jeremy Browne, também disse estar muito "satisfeito" com o documento por reunir 80 países e entre eles nações que ainda enfrentam a homofobia.
O Conselho de Direitos Humanos é uma organização dentro da ONU composta por 47 membros que são eleitos por uma Assembleia Geral a cada três anos. Apesar da sua existência, a sua legitimidade é questionada pela Liga dos Países Árabes e por alguns países africanos, que atuam sistematicamente contra questões ligadas aos direitos humanos LGBT.
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