Considerado um dos políticos que mais lutam contra os direitos LGBT, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acaba de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção.
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Assim como a denúncia contra Fernando Collor (PTB-AL), Cunha teria envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.
Segundo as denúncias, os dois receberam propina de contratos firmados entre a Petrobras e fornecedores da estatal. Cunha, por exemplo, teria recebido pelo menos 5 milhões de dólares para viabilizar a contratação de dois navios-sonda para a Petrobras, entre junho de 2006 e outubro de 2012.
O Superior Tribunal Federal vai decidir se aceita ou não as denúncias. Caso aceite, Cunha se tornará réu e responderá a ações penais no Supremo e será julgado pelo plenário tribunal formado pelos 11 ministros. O deputado nega que recebeu propina no esquema da Petrobras.
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Vale lembrar que Cunha já discursou diversas vezes a favor dos "valores da família tradicional", foi a favor do "Dia do Orgulho Hétero", do "Estatuto da Família" – que visava excluir famílias LGBT do conceito de família – e declarou que o projeto que visa criminalizar a homofobia e a transfobia não deve passar durante a sua presidência da Câmara. Quer dizer…