Um grupo LGBT em Escócia, conhecido como LGBT Youth Scotland, está no centro de uma controvérsia após relatos de que incentivou jovens que se autolesionam a usar “lâminas limpas”. A informação veio à tona através de um pedido de liberdade de informação feito pelo jornal The Times, onde um ex-voluntário denunciou a organização ao Escritório do Regulador de Caridade da Escócia (OSCR). Segundo a denúncia, os gestores afirmaram que se uma criança estivesse “usando a autolesão como um mecanismo de enfrentamento”, não poderiam retirar isso dela.
A LGBT Youth Scotland recebe cerca de £1,2 milhão por ano em financiamento público, incluindo quase meio milhão da administração escocesa e £330.000 do NHS. Em resposta às preocupações levantadas em outubro de 2023, a organização minimizou a situação, o que foi considerado “chocante e insensível” pelo denunciante.
A parlamentar conservadora escocesa Tess White pediu ao governo que suspendesse o financiamento ao grupo, expressando preocupação com o fato de que uma organização sustentada por impostos estaria oferecendo conselhos tão alarmantes a crianças vulneráveis. Em contrapartida, um porta-voz do governo escocês reafirmou o compromisso com o financiamento à LGBT Youth Scotland, uma vez que o OSCR havia encerrado sua investigação após revisar as políticas do grupo.
A controvérsia não é nova, pois no ano passado, Rosie Millard deixou a presidência do programa BBC Children in Need devido ao financiamento de £466.000 à LGBT Youth Scotland e sua falta de resposta a preocupações levantadas. Além disso, o jornal Scottish Daily Mail relatou que um homem processou o grupo por mais de £100.000, alegando que a organização não conseguiu prevenir abusos sexuais de menores. A situação levanta preocupações sérias sobre a segurança e o bem-estar das crianças atendidas por essa organização, especialmente em um contexto onde a ideologia de gênero está sendo amplamente discutida e criticada.
Esses acontecimentos ressaltam a necessidade urgente de um debate mais amplo sobre como as organizações que lidam com jovens têm tratado questões relacionadas a saúde mental e autolesão, especialmente em relação a populações vulneráveis dentro da comunidade LGBT. A saúde e a segurança de crianças e adolescentes devem ser sempre priorizadas, e as orientações devem ser fundamentadas em evidências e não em ideologias que podem colocar em risco suas vidas.
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