O grupo conservador One Million Moms expressou preocupações em relação à adaptação cinematográfica do musical “Wicked”, afirmando que o filme promove bruxaria e uma agenda LGBT. De acordo com a organização, a Universal Pictures estaria utilizando o musical para influenciar as percepções das crianças sobre sexualidade e moralidade. A crítica se concentra na presença de “uma quantidade tremenda de bruxaria e feitiçaria” e na representação de um “crossdressing” que, segundo eles, não é discreto, além de homens se apaixonando por outros homens.
O grupo acredita que o filme representa uma tentativa de normalizar relacionamentos afetivos entre pessoas do mesmo sexo, e critica a decisão da Universal de priorizar a correção política em detrimento de conteúdo familiar. A adaptação do musical, que é dividida em duas partes, teve sua primeira parte lançada recentemente, e a segunda parte está programada para estrear em 21 de novembro de 2025. One Million Moms alerta que os membros do elenco têm insinuado que haverá mais conteúdo LGBT em “Wicked: Parte Dois”.
A organização também destacou que quatro dos principais personagens são abertamente queer ou gay na vida real, ou os atores já discutiram suas experiências dentro da comunidade LGBT. Para o grupo, a Universal trocou a sutileza por um conteúdo intencional, descrevendo o filme como “sombrio” e “promovendo a cultura woke”.
Kristin Chenoweth, que interpretou Glinda na produção da Broadway, respondeu à controvérsia, defendendo o musical e descrevendo as críticas como baseadas em ódio. Ela enfatizou que o filme é uma forma de entretenimento e arte. Por sua vez, Ariana Grande, que também interpreta Glinda, comentou que seu personagem poderia ser visto como “queer-coded”, sugerindo que a relação entre Glinda e Elphaba transcende a sexualidade.
One Million Moms instou os pais a estarem atentos a essas mensagens e lançou uma petição pedindo que as famílias se comprometam a não apoiar “Wicked”, que já acumulou mais de 13 mil assinaturas. A organização enfatiza a importância de proteger as crianças de representações que consideram prejudiciais à sua formação moral.