No último dia 20 de janeiro de 2025, Carrie Underwood se apresentou na cerimônia de posse do novo presidente dos Estados Unidos, onde cantou “America The Beautiful”. A performance, no entanto, não agradou a muitos, especialmente à comunidade LGBTQ+. Após o discurso inaugural do presidente, que afirmou que o país só reconheceria dois gêneros, Underwood enfrentou dificuldades técnicas e acabou cantando a música a cappella após não conseguir iniciar a apresentação com a trilha sonora. Essa situação gerou críticas, e o escritor Evan Ross Katz fez uma observação irônica a respeito da expressão de Kamala Harris durante a apresentação, que acabou atraindo a atenção de Ariana Grande, que curtiu o post de Katz.
A reação de Ariana Grande, uma artista conhecida por seu ativismo em favor dos direitos LGBTQ+, foi vista como uma alfinetada sutil em Underwood, que, apesar de ter se posicionado como aliada da comunidade gay no passado, agora se vê em uma posição complicada. Em entrevistas anteriores, Underwood havia expressado apoio ao casamento igualitário e lançado músicas que refletem temas de amor e aceitação, mas sua decisão de performar em um evento ligado a um governo que se opõe aos direitos LGBTQ+ gerou frustração e desconfiança entre seus fãs.
A controvérsia reacendeu debates sobre a verdadeira aliança de artistas com a comunidade LGBTQ+, destacando a importância da autenticidade e da responsabilidade social dos artistas em momentos críticos. Grande, por outro lado, tem sido uma defensora vocal dos direitos LGBTQ+ e tem se manifestado contra políticas prejudiciais, reafirmando seu compromisso com a proteção e apoio à comunidade. Esse episódio evidencia como a cultura pop e a política estão cada vez mais interligadas, e como as escolhas dos artistas podem impactar a percepção pública e a relação com seus fãs.
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