in

Coragem para a luta

Na edição 13, que saiu pouco antes da parada de São Paulo, o tema que permeou a revista foi sobre os bravos gays. Aqueles que deram e dão a cara à tapa e mudaram não apenas suas vidas, como a também criaram jurisprudência e modificaram a vida de outros. Roberto que assinou a matéria. Um primor de texto e apuração. As usual.

Duas edições depois, falamos sobre fetiche. Mas sabe que bem já dava para fazer outro número sobre os bravos gays… Semana passada minha amiga Olga Bongiovanni aproveitou o gancho dos jovens espancados na porta do shopping no ABC e exibiu matéria sobre o casal gay discriminado em um bar de Campinas.  O rapaz que perdeu um rim ano passado, após ser agredido na praça da república, também esteve no programa.

Mas o que chamou muito minha atenção foi a entrevista do casal de Campinas. Um dos rapazes, não o que é drag, o outro, foi bastante lúcido em suas falas. Mostrou-se sensível, inteligente, sensato, e bem-informado. Soube aproveitar o espaço muito bem para falar sobre a PLC 122/06 e homofobia. Inclusive na hora do aperto também soube como recorrer. Procuraram o disque-defesa e o Identidade. Citaram inclusive o Mariante na entrevista. Atitude exemplar a de ambos. O que se monta também, foi corajoso de ter “peitado”, ui!, o dono do estabelecimento. De ter levantado a cabeça e ter falado um “chega, a gente já foi muito discriminado”. 

Em momentos como essa dá até um orgulho maior por ser gay.

Cabo Free é sede de encontro de lésbicas

“Não sou homofóbico”; Candidato à prefeitura de Fortaleza divulga fotos com gays