A Corte de Primeira Instância da ilha de Rodas (Grécia), cuja jurisdição se encontra em Tilos, anulou as uniões civis gays, pois as considerou ilegais. Vassilis Hirdaris, advogado dos casais, disse que irá levar o caso à Suprema Corte Europeia de Justiça.
Vassilis disse que "o matrimônio civil não especifica o gênero, portanto, estas uniões não podem ser anuladas e a decisão da corte vai contra a Constituição da Igualdade de Gênero", declarou e completou ao dizer que "há necessidade de se mudar a lei e fazer com que ela se adapte com o estado moderno da sociedade".
As uniões em questão foram celebradas pelo prefeito da ilha como uma forma de protesto contra a ordem do ministro da Justiça, que é ortodoxo e proibiu tais uniões. Na época o prefeito foi ameaçado de cárcere por cinco anos.
As cerimônias aconteceram em 2008 quando uma entidade lésbica notou uma brecha na legislação grega, onde dizia que o matrimônio é feito "entre pessoas", sem especificar o gênero. Recentemente o Ministério da Justiça alterou o código em relação aos casais, onde foram incluídos aqueles que vivem juntos e não têm a união formalizada, mas os casais homossexuais foram excluídos.