Uma corte Russa julgou, nessa terça-feira, 22/8, que o governo da cidade de Moscou não agiu ilegalmente quando proibiu a realização da parada gay do orgulho em maio. A corte justificou sua decisão afirmando que a cidade tem o direito de proibir qualquer evento por motivos de segurança. Dmitry Bartenev, advogado para os dois grupos de LGBTs que prosseguiram com a marcha apesar da proibição, informou a agências de notícias locais que apelará da decisão. “Proibir a realização da parada infringe diretamente nos direitos das minorias”, completou o representantes das ONGs. No entanto, o prefeito da cidade de Moscow, Yuri Luzhkov, mantém que sua decisão foi moralmente acertada. “Tais manifestos podem ser aceitos em países europeus mais avançados nessas questões do que a Rússia”, completou o prefeito. A polícia de Moscou prendeu mais de 200 pessoas durante a realização da parada, que aconteceu mesmo sem a autorização legal. Protestantes contra o movimento gay, incluindo skinheads, agrediram os manifestantes jogando frascos e outros objetos neles. Entre as vítimas da violência, um homem que apanhou até desmaiar.