Bancos como Caixa, Santander e Daycoval questionam gestão e buscam afastar Augusto Melo
O presidente do Corinthians, Augusto Melo, enfrenta uma pressão crescente dentro e fora do clube, que pode culminar em seu afastamento. Além do processo de impeachment já iniciado no Conselho Deliberativo, uma articulação dos principais credores do clube avança para remover o dirigente das negociações da dívida bilionária da agremiação.
Entre os bancos envolvidos estão Caixa Econômica Federal, Santander e Daycoval. Essas instituições financeiras acreditam que Melo perdeu a capacidade de liderar a reestruturação da maior dívida do futebol brasileiro, que ultrapassa R$ 2,4 bilhões. A permanência do presidente na condução dessas tratativas é vista como um risco diante dos rígidos critérios de compliance bancário.
O Corinthians deve cerca de R$ 670 milhões à Caixa, referentes ao financiamento da construção da Neo Química Arena. O banco, que tem grande peso nas negociações, não comenta detalhes por questões de sigilo bancário, mas acompanha de perto a situação. Santander e Daycoval, procurados, não se pronunciaram.
Governança fragilizada e afastamento do CEO
Além das denúncias que pesam contra Melo, que é investigado pela Polícia Civil de São Paulo por suspeitas de lavagem de dinheiro, os credores criticam o desmonte do modelo de governança do clube. Em 2024, o presidente contratou o executivo Fred Luz, ex-CEO do Flamengo, para assumir o cargo de CEO do Corinthians. Porém, em poucos meses, Luz teve seus poderes reduzidos e foi afastado oficialmente em dezembro.
Paralelamente, a consultoria Alvarez & Marsal, ligada a Luz e que prestava serviços para o Corinthians desde meados do ano passado, também foi dispensada por Melo. A empresa recomendou a possibilidade de recuperação judicial do clube, medida rejeitada enfaticamente pelo presidente. A rescisão do contrato com a consultoria foi formalizada recentemente.
Crise e incertezas no Corinthians
O cenário conturbado revela um clube em crise de governança e finanças, com credores desconfiados da atual gestão. A pressão por mudanças é grande, já que o futuro financeiro do Corinthians depende da renegociação da dívida e do restabelecimento da confiança entre as partes envolvidas.
Para a comunidade LGBTQIA+ que acompanha o Corinthians, essa situação também afeta o clube que muitos amam, reforçando a importância de uma gestão transparente e comprometida com a ética e o respeito. A luta por um clube forte, justo e representativo é também um reflexo dos valores que queremos ver em todas as esferas da sociedade.
Acompanhar de perto os desdobramentos dessa crise é fundamental para entender os impactos no futebol e na vida dos torcedores, que esperam dias melhores para o Corinthians, símbolo de resistência e paixão.
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