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Cresce o número de crianças adotadas por pais homoafetivos na Escócia

Paralelo aos debates sobre os direitos da comunidade LGBT, já se tornou tema recorrente em rodas de conversas novos modelos de constituições de famílias formadas por casais homoafetivos. No Brasil, um projeto de lei que está em debate no Senado pede o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como sendo uma concepção familiar. Tem crescido, também, o número de casais homossexuais que buscam a adoção. Na Europa, a Escócia tem se destacado entre os países membros do Reino Unido e vem registrando crescimento anual no número de crianças adotadas por famílias formadas por pessoas do mesmo sexo em comparação com os outros integrantes do grupo, como a Inglaterra. De acordo com um relatório da “National Records Scotland”, esse número dobrou nos últimos cinco anos. Até agosto de 2017, o país já tinha registrado 97 adoções feitas por pais homossexuais. A estimativa é que esse número suba para 100 até o final do ano. De acordo com a ONG “New Family Social Tor Decherty”, esse crescimento se deve, em parte, ao trabalho dos assistentes sociais que enxergam em casais LGBT um potencial acolhedor, propiciando um ambiente receptivo e agradável para essas crianças que estão em situação de vulnerabilidade. A Escócia permite a adoção por casais homoafetivos desde 2009. Ao longo dos anos, o número das adoções foram crescendo gradualmente: entre 2012 e 2013 o país registrou apenas 14 adoções. Entre 2014 e 2015 foram 30. No total das crianças adotadas em 2016 em solo escocês, 6% foram para lares homoafetivos.

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