Um estudo recente da Gallup revelou que a porcentagem de adultos americanos que se identificam como lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros (LGBT) atingiu um recorde histórico, quase triplicando em 12 anos. Em 2024, 9,3% dos adultos nos Estados Unidos se identificaram como LGBT, um aumento significativo em relação aos 3,5% registrados em 2012. O levantamento, que envolveu mais de 14.000 adultos com 18 anos ou mais, demonstrou que 23% da geração Z (nascidos entre 1997 e 2006) se identificam como LGBT, comparado a 14,2% dos millennials (nascidos entre 1981 e 1996).
Esse crescimento na identificação LGBT é mais acentuado entre as gerações mais jovens, com os membros da geração X se identificando em apenas 5,1%, e os baby boomers em 3%, enquanto aqueles nascidos antes de 1946 reportaram apenas 1,8%. A pesquisa também revelou que as mulheres têm mais probabilidade de se identificar como LGBT do que os homens, com 31% das mulheres da geração Z se identificando como tal, em comparação com 12% dos homens. Além disso, o estudo indicou que aqueles que se identificam como LGBT são mais propensos a serem mulheres, liberais e urbanos, com 21% se declarando liberais, em contraste com 8% como moderados e 3% como conservadores.
A Gallup sugere que essa tendência de aumento na identificação LGBT provavelmente continuará, impulsionada pelas mudanças geracionais em andamento. As questões políticas relacionadas à orientação sexual e identidade de gênero estão se tornando cada vez mais relevantes, especialmente com as recentes políticas implementadas pela administração do presidente Donald Trump, que reconhecem apenas dois sexos biológicos e se opõem a procedimentos de transição para menores. O cenário atual destaca a importância de visibilidade e aceitação dentro da comunidade LGBT, o que pode inspirar ainda mais jovens a se assumirem e se identificarem livremente.
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