in

Crimes motivados por homofobia aumentam em Nova York

Organizações que trabalham pelos direitos dos imigrantes e outras que defendem os direitos LGBT em Nova York se uniram para chamar a atenção do aumento dos crimes de ódio ocorridos na cidade.

Dois fatos acenderam o sinal amarelo entre os grupos. Em setembro um imigrante mexicano, Mario Vera, foi espancado. Há duas semanas Jack Price, homem gay, foi agredido. Ambas agressões foram motivadas por ódio: xenofobia e homofobia, respectivamente.

Em junho e julho deste ano duas mulheres transexuais foram vítimas de agressões motivadas por homofobia no bairro Queens. Lesli Mora e Carmella Etienne são as vítimas. Ativista do Projeto Legal, grupo de Direitos Humanos, disse à EFE que no ano passado um imigrante equatoriano, José Sucuzhañay, foi assassinado por ter sido confundido com um gay enquanto caminhava abraçado com o seu irmão para se proteger do frio, quando de repente homens os ultrajaram com insultos homofóbicos e depois agrediram.

"Nas últimas semanas temos assistido a crimes de ódio não apenas contra a comunidade LGBT, mas também contra os imigrantes", disse Elizondo Guevara do Projeto Legal. "Nossa comunidade LGBT também possui muitos estrangeiros, por conta disso nos juntamos com os grupos em defesa do imigrante para combatermos o ódio juntos", disse o ativista. Sobre as agressões homofóbicas, o ativista pontuou que elas são diárias, "sejam verbais ou físicas".

Em julho o senado dos Estados Unidos aprovou medida que converte em crime federal os ataques motivados por gênero e orientação sexual. "Temos que educar a comunidade de diferentes maneiras", ponderou Guevara a respeito dos ataques verbais e físicos que, para o ativista são frutos da "ignorância".

GNT exibe filme inédito sobre escritor e ícone gay dos anos 80

Padre italiano realiza casamento entre homem e mulher transexual