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“Crise de Segurança na Província de Buenos Aires: Polêmica entre Governo e Marcha Contra Violência Levanta Questões Urgentes”

"Crise de Segurança na Província de Buenos Aires: Polêmica entre Governo e Marcha Contra Violência Levanta Questões Urgentes"

"Crise de Segurança na Província de Buenos Aires: Polêmica entre Governo e Marcha Contra Violência Levanta Questões Urgentes"

No último sábado, membros destacados do gabinete de Javier Milei criticaram duramente o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, por participar de uma marcha contra os comentários homofóbicos do presidente. A indignação surgiu em meio a uma onda de violência, marcada pelo assassinato de três jovens, o que levanta questões urgentes sobre a segurança pública na região.

Na cidade de Moreno, um jovem entregador de 20 anos, Lucas Aguilar, foi brutalmente assassinado ao tentar proteger um vendedor ambulante de um assalto. O ataque, que resultou em múltiplas facadas, deixou a comunidade local em luto e revolta, levando amigos e familiares a protestarem contra a inação da polícia. Infelizmente, a resposta das autoridades foi a repressão, com diversas prisões ocorrendo durante os protestos que buscavam respostas e justiça.

As críticas à gestão de Kicillof aumentaram, com a Ministra da Segurança, Patricia Bullrich, questionando sua presença na marcha enquanto a província enfrentava uma grave crise de segurança. Bullrich e o Chefe de Gabinete, Guillermo Francos, argumentam que Kicillof deveria focar em solicitar mais forças federais para combater a violência crescente, ao invés de participar de manifestações.

O cenário se agravou com a descoberta dos corpos de Paloma Gallardo, de 16 anos, e Josué Salvatierra, de 14 anos, em Florencio Varela, após estarem desaparecidos por dias. A autópsia revelou que ambos morreram devido a ferimentos na cabeça, levantando suspeitas de roubo, uma vez que seus pertences não foram encontrados.

Em resposta à tragédia, Milei anunciou a criação de uma “Decoração pelo Coragem do Homem Comum”, concedendo postumamente a Aguilar, enfatizando a apatia e negligência que, segundo ele, permeiam a administração de Kicillof. O governador, por sua vez, defendeu sua postura, pedindo ao presidente que devolvesse os bilhões cortados do fundo de segurança, que estão impactando a capacidade de sua gestão em garantir a segurança da população.

Essa situação evidencia não apenas uma crise de segurança, mas também uma crescente polarização política que pode afetar a comunidade LGBT, especialmente em momentos em que o discurso de ódio e a violência são temas cada vez mais presentes na sociedade argentina. A necessidade de um diálogo construtivo e de ações concretas para proteger todos os cidadãos, independente de sua orientação sexual, é mais urgente do que nunca.

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