A falta de pessoal no Centro Ambulatorial para a Prevenção e Atenção em SIDA e Infecções de Transmissão Sexual (CAPASITS), as citações estão atrasando até três meses, conforme reportado por Miguel Llinas, membro da organização Soy Humano. Ele destacou que, embora a distribuição de medicamentos esteja adequada, a falta de atendimento especializado tem gerado longos períodos de espera, impactando diretamente a saúde e o bem-estar dos pacientes.
Llinas enfatizou que, devido a cortes orçamentários, o número de profissionais disponíveis é insuficiente, resultando em agendamentos prolongados que podem levar de dois a três meses. Além disso, muitos usuários buscam apoio psicológico, mas esse atendimento também está comprometido.
Veracruz permanece em terceiro lugar no Brasil em relação ao número de casos novos de HIV, com uma situação alarmante entre mulheres, que ocupam o primeiro lugar no estado. Muitas delas desconhecem seu estado de saúde devido ao medo de realizar o teste.
É crucial intensificar os esforços tanto na prevenção de novas infecções quanto no atendimento aos pacientes já diagnosticados. Llinas alertou que é necessário combater o preconceito que ainda permeia a sociedade, uma vez que há uma crença equivocada de que apenas pessoas da comunidade LGBT estão em risco de contrair o vírus. Ele lembrou que o HIV pode afetar qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual. Recentemente, um seminário sobre HIV foi realizado no Hospital de Alta Especialidade de Veracruz para discutir a importância da prevenção e da detecção precoce da doença.
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