in

Crossdresser: mecânico heterossexual anda por Belo Horizonte vestido de mulher

O mecânico Max Costa chama atenção naturalmente por seus 1,83 de altura, mas isso não é nada comparado ao que acontece quando ele surge vestido de mulher, o que não é raro, diga-se de passagem.

Max se descobriu crossdresser ainda na infância. “Sempre que minha irmã mais velha saía eu aproveitava para experimentar algumas peças. Até que ela começou a perceber que algumas roupas como calcinha e sutiã estavam desaparecendo do seu armário”, conta o bem humorado mecânico ao portal UAI.

 
Apesar de vestir-se de mulher, ele é heterossexual e inclusive já teve uma namorada que não sem importava em andar com ele vestindo roupas femininas. “Uma delas não se incomodava de sair em público comigo vestido de mulher. Outra me propôs que só namoraria se eu vestisse roupas femininas apenas dentro de casa. Claro que não aceitei”.
 
Max sempre é alvo de olhares curiosos, mas ele já não se importa mais e julga natural que as pessoas olhem. "Sei que minha aparência foge do tradicional e chama a atenção das pessoas. Na academia, os alunos novatos estranham quando me veem no banheiro masculino, mas depois que me conhecem, ficam 'de boa'”, disse.
 
O maior problema do mecânico é dentro de casa. Ele mora com os pais, que não aceitam bem o fato dele se vestir de mulher. Na presença deles, Max só pode usar roupas masculinas. 
 
“Na minha casa só uso roupa de homem. Minha família já me levou a psicólogo, psiquiatra e até em centro espírita. Não entendem que o fato de me vestir como mulher não significa que sou doente”, revela.
Participe da nossa enquete, logo abaixo, sobre crossdresser.
 

Direitos: Homofobia no trabalho dá indenização?

Guilherme Leão: o galã da linha azul do metrô de SP