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Crueldade em SP: Ossadas na casa de suspeito de assassinato eram de homossexuais

As ossadas encontradas na casa do pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, no Jabaquara, em São Paulo, seriam de um homem gay de 21 anos e de uma mulher lésbica, de 33. Elas foram encontradas após o pintor se entregar e ser preso no 77º Distrito Policial.

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As vítimas seriam Carlos Neto Alves Júnior e Renata Christiana Pedrosa Moreira. Outro corpo também foi encontrado no local e também várias ossadas, mas ainda não foram identificados.

De acordo com policias, Jorge confessou ter matado Carlos Júnior, que era homossexual e era deficiente auditivo, na quarta-feira (23). A confissão foi feita após um telefonema da mãe do acusado, que o orientou a se entregar. Anteriormente, ele já cumpriu pena por outros dois homicídios.

Em depoimento, o suspeito declarou que Júnior entrou com uma faca na mão na companhia de outro rapaz e que, após uma discussão, ele conseguiu tirar a faca da mão da vítima e começou a golpeá-la. Ele alega ter ficado nervoso com a situação e resolveu enterrar o corpo em um cômodo da casa. Sobre as demais ossadas, ele afirmou ter pego em um cemitério.

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O delegado Édilzo Correira de Lima também trabalha com a hipótese de que Renata, que está desaparecida há meses, que também era lésbica e frequentava a região, tenha sido uma das vítimas do pintor. Ele pondera dizendo que o crime pode não ter caráter LGBTfóbico, uma vez que as duas vítimas também eram usuárias de drogas.

Antes de ser preso, o pintor foi encaminhado ao Hospital São Paulo, por estar com ferimentos no braço e na perna direita. A perícia foi realizada e todo o material encontrado no imóvel – roupas manchadas de sangue, faca, soco inglês e um celular, reconhecido por uma manicure de 33 anos como sendo de sua irmã desaparecida – foram apreendidos.

O caso foi registrado no 16º Distrito Policial, na Vila Clementino.

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