Amanhã zarpa o Freedom, o primeiro cruzeiro gay produzido no Brasil. Falo que é um cruzeiro gay pois acredito que a palavra contemple todas as letrinhas do alfabeto, ainda que muitos descordem, e acho esteticamente mais bonito e mais sonoro. Mas voltando ao navio, será literalmente o Cruzeiro das Doidas com destino a Florianópolis.
Quem não lembra do clássico filme Cruzeiro das Loucas, onde dois amigos héteros compram a viagem e não sabem que a bordo terá basicamente homossexuais? Muito divertido, aquele tipo de comédia que você ri do começo ao fim e absolutamente nenhum cabecismo, o que é bom também. E penso: será que vai ter algum desavisado por lá? Tomara que tenha, porque vai render pauta incrível.
São quatro grandes festas, a alemã Joystick, After da UltraDiesel, R:evolution de Rosane Amaral e fechando com a White Party do estilista Rogério Figueiredo. E na segunda estou de volta, contando em matérias tudo que aconteceu, tudinho. Quem foi, quem não foi. Quem catou quem. Quem caiu no mar, na piscina. Quem foi barrado na entrada, quem perdeu o navio em Florianópolis. Fotos, muitas fotos.
Ah, e mesmo sendo um cruzeiro para jogação, são mais de 60 horas de festas, vou levar pelo menos um livro, afinal não quero ficar o tempo todo ouvindo música e vendo gente dançando sem parar. Quero um tiquinho de tranquilidade também. Só estou triste porque o namorado não vai, seria incrível estar com ele lá, mas entendo as questões que fazem ele ficar em terra. Namorar é entender. Entender que um não pode ir e que o outro está bem afim de ir, além de compromissos profissionais.