No último programa Pegação, você conferiu sobre o fetiche dos homens que usam calcinha. E parece que a moda está pegando.
A jovem estilista Beatriz Rouce, de Americana, interior de São Paulo, abriu uma empresa para produzir exclusivamente "cuelcinhas", uma mistura de cueca com calcinha, voltada para o público gay.
Beatriz fabricou a primeira peça para presentear um amigo. "Eu tenho vários amigos homossexuais, e um dia um comentou que seria interessante se houvesse um produto como esse. Ele gostou, mais amigos pediram, e eu abracei a ideia", conta a jovem de 21 anos ao G1.
As peças são bem, digamos assim, pintosas, e misturam rendas, estampas de onça e lacinhos.
As cuelcinhas: que babado!
Em outubro do ano passado, a estilista abriu a Comum de Dois e começou a vender as peças pelo Skype e MSN. Hoje, contabiliza a venda de 50 peças por dia, produzidas por uma empresa de costura terceirizada. Beatriz faz os moldes e escolhe os tecidos e acabamentos. As cuelcinhas custam entre R$ 40 e R$ 55 e são entregues pelos Correios.
"Não é um produto para homens heterossexuais, para o namorado de nenhuma mulher. É para um nicho dentro do público gay, e vi que em alguns momentos isso não foi compreendido. Mas não vou me esforçar para que isso seja entendido, quem é o público sabe", explica a estilista.
Ela conta que logo as cuelcinhas repercutiram nas redes sociais e que o site da empresa chegou a cair, tamanha a quantidade de acessos.
"Tem a vertente da noite, a que você usa para a balada. E tem aquela de usar para o escritório que não vai marcar nada, não vai denunciar nada. Um executivo, por exemplo, não vai gostar que apareça um lacinho. Tem modelos mais básicos", diz Edy Rouce, mãe de Beatriz e gerente da firma.
E você, o que achou da nova moda?
A estilista Beatriz Rouce em meio as suas criações